segunda-feira, 1 de junho de 2015



 SINTAGRI NOTÍCIAS
                             Ano V   nº 79  - 01/06/2015 -  Filiado a Faser e Fetrab



TÉCNICOS DA EBDA FAZEM ACONTECER (I)

(Atuação da EBDA e seus efeitos na Cafeicultura na Bahia)
A cafeicultura no Estado da Bahia, como atividade econômica, se deu através do IBC-GERCA/SEAGRI- GRUPO CAFÉ que incentivou a implantação de um parque cafeeiro através de financiamentos a partir de 1970 até o ano de 1981. A extinção do IBC-GERCA (1989/90) e os períodos de crise do setor cafeeiro determinaram uma drástica redução dessa atividade.   

E, somente em 1995, a Secretária da Agricultura (SEAGRI/BA) implantou um programa visando à recuperação do parque cafeeiro existente e incentivando o desenvolvimento de novas fronteiras, (Oeste, no Cerrado e na região Sul e Extremo Sul, estas produtoras do Conillon) mediante a pesquisa, assistência técnica e transferência de tecnologias e incentivo à organização dos produtores envolvidos, assim como, suporte nas aplicações e acompanhamento do crédito financeiro prestado pelos bancos oficiais.

 ISTO É: DE FORMA DECISIVA, PRESENTES, OS TÉCNICOS DA EBDA.
EBDA – Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A.
(a pesquisa e a extensão rural estatal na Bahia)

ANO 2000: e os resultados aparecem. Diagnóstico realizado pela SEAGRI registrou um crescimento da cafeicultura de 6% ao ano com a recuperação e modernização das lavouras da área produtora, passando para 117 mil ha distribuídos em 5.190 propriedades e a produção já atingindo 1,2 milhão de sacas, com média de 13 sacas/ha/ano e em pleno crescimento. E os Técnicos da EBDA presentes atuando tecnicamente junto aos produtores, às suas associações, às suas cooperativas e, principalmente, agregando ao processo produtivo os agricultores familiares.

E HOJE:

- estão incorporados mais de 10 mil novos pequenos produtores, principalmente vinculados ao crédito familiar;
- instalados e conduzidos mais de 40 trabalhos de pesquisa em parceria com a EMBRAPA CAFÉ, buscando ampliar a produção, a produtividade e a qualidade do café produzido;
- permanecem as ações de assistência de técnica tais como: cursos, treinamentos diversos, dias-de- campo, instalações de unidades demonstrativas, concursos e realizações de excursões de produtores buscando atender uma média de 6.000 produtores anualmente, num trabalho onde as parcerias junto com sindicatos, associações, prefeituras, universidades, Embrapa e a Conab além de outros órgãos vinculados ao setor cafeeiro.

Com as ações estatais, capitaneada pelos Técnicos da EBDA, o quadro da cafeicultura baiana é outro:
- A Bahia é o 4º estado produtor de café do País;
- são 150 mil ha plantados com o volume médio de produção anual de 2,5 milhões de sacas - produtividade de 22 sacas/ha/ano;

 - um volume médio de um milhão de sacas em exportações utilizando os portos do Estado e de outras regiões;

- consolidação como um dos principais estados produtor dos melhores cafés do País, onde a produção dos pequenos produtores, notadamente dos agricultores familiares, tem sido o destaque em eventos nacionais e internacionais;
- projeção de municípios até então desconhecidos, contribuído para atrair para a Bahia grande indústrias e ou empresas exportadoras, gerando mais de 250 mil empregos e expressivo aumento da renda em todas as regiões produtoras.  

EQUIPE TÉCNICA: Ramiro Neto Souza do Amaral – Coordenação
Região de Barreiras - Marcus Aurélio Lopes;
Região da Chapada Diamantina - Silvio Oliveira Martins, Fabio Lucio Martins, Aristomenes Aragão, Wilarck Nunes;
Região de Vitória da Conquista - Dalmar Gusmão Fernandes, Gabriel Fernandes P. Ferreira, José Marcos Soares, Barra do Choça, Alvaro Nunes Ferraz, José Santos Luz;
Região de Amargosa: Flavio Augusto Martins;
Região do Baixo e Extremo Sul (litoral): Rosália Ferraz Galvão; Telmo Moreira Melo; Guillermo Ortiz; Marcos Antônio Orlandi; João de Souza Esteves; João Benedito Marcelino.

Porém, muito mais precisa feito: são cerca de 24 mil propriedade cafeeiras, das quais 88% estão vinculadas aos pequenos agricultores, com baixa escolaridade, baixo nível de informação e de acesso ao crédito.  São agricultores que demandam maior atenção e ação quanto ao acompanhamento por parte do poder público, principalmente da Pesquisa Agropecuária e da Assistência Técnica e Extensão Rural. Ações importantes pelo caráter social e econômico, cujo retorno vem em forma de volume e qualidade da produção, gerando sustentabilidade com a fixação do homem no campo e melhor distribuição de renda. 

MAS A EBDA ESTÁ EXTINTA E EM LIQUIDAÇÃO COM SEUS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS SENDO DEMITIDOS
PELO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
(Os trabalhadores demitidos estão reintegrados por determinação judicial)




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