SINTAGRI NOTAS RÁPIDAS

Ano IV   nº 246 – 15/12/2014 -  Filiado a Faser e Fetrab

EXTINÇÃO DA EBDA: A POSIÇÃO DA DIREÇÃO DO SINTAGRI

Todas as decisões da reunião do Conselho Sindical do SINTAGRI foram executadas pela sua direção executiva. No domingo (06/09/14), nota pública na imprensa. Na segunda feira, 08/12/14, feriado em Salvador, pouca coisa pode ser feita1 aqui, o trabalho foi direcionados aos contatos nacionais, principalmente, denunciando o conteúdo da PL.

Na terça feira, 09/12/2014, intenso trabalho de mobilização dos trabalhadores do escritório central para garantir a presença na Assembleia Legislativa da Bahia, contando  com a presença forte dos Trabalhadores da EBDA de Feira de Santana e com a presença de trabalhadores públicos de outros órgão atingidos pelo projeto de lei do governo Wagner/Rui Costa,  quando ocorreu o adiamento da votação. Na quarta feira, 10/12/2014, o mesmo trabalho, infelizmente infrutífero. Aconteceu a votação aprovando o projeto de lei extinguindo a EBDA e outros órgãos.

As ações jurídicas cabíveis, os contatos políticos, inclusive em nível nacional, os contatos intersindicais estão sendo articuladas de forma consistente e sem açodamento, conforme noticiou a direção sindical. O momento exige luta e firmeza e não o desespero e posicionamentos  diversionistas.

Paralelamente, as ações necessárias para efetivar, concretamente, o pagamento do acordo dos dissídios 1997, 1999 e 2003 vem sendo trabalhadas intensamente.

O SINTAGRI, como entidade, não pode e não deve anunciar o que, oficialmente, não foi declarado pelo Governo do Estado. Todos podem prever as consequências da extinção da EBDA, mas cabe à direção sindical efetivar as medidas necessárias na defesa da categoria, profissionalmente, no campo da mobilização e luta, inclusive com ações intersindicais, na área jurídica e no âmbito político, em nível estadual e nacional, que está sendo feito, conforme as decisões do seu Conselho Sindical.

E todos os componentes da direção sindical (diretores, conselheiros e delegados sindicais) devem se preparar contra as posições intempestivas provocadas pelas decisões do Governo do Estado e pelas diversas interpretações, propostas de soluções jurídicas e de mobilização como se desconhecidas por quem dirige a entidade, tornando-as públicas como que milagrosas. Às vezes por ansiedade e temor frente ao grave momento da ATER e da Pesquisa Agropecuária, às vezes, com insinuações para incitar a divisão entre os trabalhadores e sua entidade representativa e no seio da própria categoria.

Mas, em verdade, do decorrer da batalha, o trigo estará separado do joio.  

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