E S T A M O S A V A N Ç A N D O...
A postura de luta dos empregados da Ebda e o posicionamento do Presidente do Sintagri, Décio Amorim, provocou uma mudança de rumo na pauta da reunião do Conselho Consultivo da Empresa realizada em 28/12/2011. Com a apresentação de cópia do ofício de informação da paralisação enviado ao Presidente da Ebda, cumprindo normativo do direito sindical, e do Acordo de 2008 para todos os Conselheiros foi iniciada uma discussão sobre as reivindicações dos trabalhadores da empresa.
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ANTECIPAÇÃO DA REUNIÃO DO CONSELHO
As discussões foram iniciadas com comentários sobre a reestruturação da Ebda, abordando a questão do plano de cargos e salários, redução do número de cargos na empresa, etc. Contudo, devido à mudança da pauta foi antecipada a próxima reunião do Conselho Consultivo para 05/01/2012, quando será discutida a reestruturação da empresa.
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O MAIS IMPORTANTE
Tendo o Presidente Décio requerido uma posição do Governo do Estado quanto à questão dos passivos trabalhistas, ressaltando as mobilizações dos empregados da Ebda, com significativas assembléias, manifestações e paralisações realizadas, bem como já existir a disposição da categoria em se organizar para uma participação política efetiva no próximo período eleitoral, obteve do Secretário da Fazenda a informação de contatos estabelecidos, inclusive com a Procuradoria Geral do Estado, para estudar a construção de uma proposta de negociação, mas que seria difícil atender às reivindicações de uma só vez.
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VAMOS “FINCAR PÉ”
Na medida em que o Sintagri tem declarado, oficialmente, que a prioridade imediata dos trabalhadores da Ebda é receber os passivos referentes aos Dissídios Coletivos Data Base 1999 e 2003, além da realização de concurso público é porque existe a vontade da negociação, inclusive a questão de parcelamento, foi o que salientou o Presidente Décio durante a reunião do Conselho Consultivo. Portanto, o Secretário da Fazenda pode apresentar uma proposta de negociação e, pelo que foi falado, a mesma deve estar sendo trabalhada.
Entretanto, vamos “fincar o pé” e lutar mais ainda. Não vamos nos iludir, apesar dos integrantes do Governo do Estado demonstrarem preocupação com a situação da Ebda e acenarem para o reinício das negociações, e isto é positivo, nada de mais concreto aconteceu. A luta é dura, mas já começa a surtir efeitos. E “fincar o pé” é garantir a execução das decisões da Grande Assembléia.
Revisor: Eliozéas Vicente de Almeida-Eng.Agr.Ebda
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