“A C A D A U M
S E G U N D O A S U A N E C E S S I D A D E ...”
A luta dos trabalhadores da Ebda pelo pagamento dos passivos trabalhistas referentes aos dissídios coletivos datas base 1999 (3,88%) e 2003 (30,75%), além das URP’s de abril e maio de 1988 (35%) significa, exclusivamente, a reposição de perdas salariais pelos índices definidos nas políticas econômicas estabelecidas por lei em cada um desses períodos.
Não é uma luta por ganhos salariais reais e nem mesmo para recompor as perdas salariais contidas nessas políticas. A luta dos trabalhadores da Ebda é pela recuperação legal do poder aquisitivo dos seus salários. O acordo de 2008 (30%) além de ter representado uma correção insignificante quando relacionada com as perdas reais, acima de 90%, deixou para depois a questão dos valores não pagos até aquela data.
E cada centavo roubado dos extensionistas, dos pesquisadores e dos administrativos da Ebda em 1988 em 1999, em 2003 e no acordo de 2008 se transformou em dificuldades imensas para cada um prover as suas necessidades básicas e das suas respectivas famílias. E, mesmo assim, cada qual, continuou honrando o seu contrato de trabalho com a empresa de forma eficiente e eficaz.
A ação perversa contra os trabalhadores da Ebda foi realizada pelo governo Waldir Pires e, posteriormente, pelos governos chamados “carlistas”. Mas por que o governo Wagner, com fortes raízes sindicalistas e populares não negocia a recomposição dessas perdas já consideradas legítimas pela justiça trabalhista?
Os trabalhadores da Ebda não ficarão “perguntando aos ventos dos campos”. Sabem que nada cairá do céu. Estão lutando cumprindo as decisões da “Grande Assembléia” e ampliarão esta luta coordenados pela atual direção do Sintagri
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M E A D O S
O Excelentíssimo Senhor Secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia - Seagri, Dr. Eduardo Salles, na reunião com a Comissão de Negociação dos trabalhadores da EBDA, realizada em 03/11/2011, declarou ser possível a apresentação de uma proposta concreta de negociação nos meados de janeiro/2012.
Por que não M E A D O S de dezembro/2011?
As negociações para o pagamento dos passivos trabalhistas com os empregados da Ebda já se arrastam desde o acordo de 2008, sem nenhum avanço. Somente após a posse da nova diretoria do Sintagri, já foram realizadas reuniões com a também recentemente nomeada diretoria da Ebda, com a Seplan e com a própria Seagri.
A Direção do Sintagri estará encaminhando correspondências à Ebda e à Seagri requerendo a antecipação desse prazo para 15/12/2011. Os trabalhadores da Ebda não ficarão “perguntando aos ventos dos campos”.
A direção do Sintagri estará discutindo a ampliação da luta dos trabalhadores da Ebda imediatamente.
Enquanto isso, todos devem cumprir as decisões da Grande Assembléia.
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