Ano III nº 34 - 26/06/2013 - Filiado a Faser e Fetrab
Conforme
noticia a UOL, Claudia Rolli – São Paulo, “Centrais
sindicais fazem paralisação conjunta no dia 11 de julho. Em reunião na
manhã desta terça-feira (25), as centrais sindicais definiram o dia 11 de julho
como data para os protestos que farão em todo o país”.
"Será
um dia nacional de luta com greves e manifestações em todos os Estados",
disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. “Vamos parar
contra a inflação e para pedir também mudanças na política econômica do
governo”.
“As
cinco centrais sindicais decidiram realizar os atos para pedir a retomada das
negociações da pauta dos trabalhadores, aproveitando a onda de protestos que
vêm pedindo qualidade no transporte público e contrários ao aumento das tarifas”.
“Na
pauta das centrais sindicais está o fim do fator previdenciário, a redução da
jornada de trabalho para 40 horas e o projeto de lei que permite ampliar a
terceirização”.
“A
reunião durou cerca de duas horas e participaram dirigentes das cinco centrais
reconhecidas pelo governo: Força, CUT, UGT, CTB e Nova Central, além de
CSP-Conlutas e CGTB”.
“As
centrais querem mais recursos em educação, saúde, transporte e segurança. As
manifestações não são vinculadas à greve geral que está sendo marcada pelas
redes sociais para o dia 1º de julho. Apesar de inicialmente não haver consenso
em incluir o combate à inflação como tema da pauta do protesto, ela vai constar
da manifestação”.
“Na
próxima sexta-feira (28), cada central deve sugerir locais de concentração em
cada Estado para reunir os trabalhadores e quais categorias que podem parar”.
A
direção do SINTAGRI, conforme discutiu em todas as reuniões regionais
preparatórias para a “Semana de Luta”, realizada no ano passado, salientava a
divisão sindical brasileira e a ausência de luta concreta pelas verdadeiras
bandeiras dos trabalhadores (proletários), única força capaz de modificações
estruturais (econômicas, políticas e sociais) no nosso País.
Neste
contexto, a direção sindical considera a decisão das principais centrais
sindicais um avanço importante para a luta permanente dos trabalhadores
brasileiros por uma sociedade mais
justa, fraterna e igualitária visto que, de forma unificada, mesmo com as
diferentes conotações ideológico-partidárias convocam um dia nacional de luta
com greves e manifestações em todos os Estados.
Foram
muitos anos perdidos sem um posicionamento unificador das lutas reais dos
trabalhadores, mas antes tarde do que nunca. O SINTAGRI continuará com seu
posicionamento pela unificação real das representações sindicais, tendo por
base as bandeiras reivindicatórias que provoquem transformações econômicas,
políticas e ideológicas no Brasil .
A
direção do SINTAGRI propõe aos Trabalhadores do Setor Público Agrícola do
Estado da Bahia e, especificamente, aos Trabalhadores da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola S.A. – EBDA, extensionistas, pesquisadores e
administrativos, uma intensa participação no dia de luta conjunta, 11 de julho
de 2013, incluindo na sua pauta bandeiras específicas: por um reajuste integral
das perdas salariais para todos os empregados públicos, estatutários e
celetistas, a partir das suas respectivas datas base de negociação salarial,
reformulando os acordos coletivos já efetivados e negociação dos passivos
trabalhistas.
A LUTA EXTENSIONISTA
O
SINTAGRI também proporá a participação de todos os extencionistas brasileiros
no dia nacional de luta, com greves e manifestações em todos os Estados
(11/07/2013), na reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Federação
dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público
Agrícola do Brasil – FASER, a
realizar-se em 27 e 28 de julho de 2013, em Brasília.
O
Conselho Deliberativo da FASER irá discutir o Projeto de Lei de criação da Agência
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER. Projeto que
concentra todo o controle da Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER,
inclusive dos recursos financeiros federais nas mãos da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, cuja proposta é financiar empresas para a
execução da ATER, segundo metodologia emanada da própria EMBRAPA, sem respeitar
a experiência dos sistemas estaduais de ATER. Na prática, é uma proposta
privatizante a qual exclui claramente as instituições estaduais.
A
proposta do SINTAGRI vai além das mudanças do aspecto diretivo da ANATER. O
SINTAGRI pretende que a FASER lute, também, pela obrigatoriedade de destinação
de 70% dos recursos federais para as instituições estatais das unidades da
Federação.
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